Sabe como os alimentos ultraprocessados podem afetar sua saúde?
Alimentos ultraprocessados estão cada vez mais presentes na alimentação dos brasileiros. Aprender a identificá-los pode ajudar na manutenção de uma alimentação saudável para você e sua família.
Alimentos ultraprocessados são definidos como formulações modificadas por procedimentos industriais que recebem altas quantidades de açúcar, sal, gordura, realçadores de sabor e outras substâncias extraídas de fontes alimentares, mas que mantém pouca ou nenhuma característica do alimento original. A maioria desses aditivos artificiais ou químicos acrescentados durante o processo industrial são densos em energia e possuem baixa quantidade de nutrientes. No entanto, são altamente palatáveis (bem aceitos pelo paladar da maioria das pessoas), convenientes (prontos para comer/beber ou prontos para aquecer), e são fortemente anunciados, especialmente para o público jovem.
Essas características favorecem o consumo desapercebido de calorias, sal, açúcar e gorduras em exagero.
A preocupação com o consumo desses alimentos, é a relação que tem sido encontrada com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, comigo diabetes, hipertensão e obesidade. Um estudo recente com mais de 30mil brasileiros acima de 10 anos encontrou que aproximadamente 1/3 das calorias diárias são provenientes de alimentos ultraprocessados e os indivíduos com maior consumo desses alimentos apresentaram maior peso corporal e maior chance de serem obesos em comparação com os que apresentaram baixo consumo.
Fique atento para reconhecer os alimentos ultraprocessados e evitá-los no dia a dia de sua família! No geral, esse tipo de alimento traz nas embalagens alegações de benefícios à saúde que só confundem os consumidores. Quanto mais ingredientes artificiais, mais processado é o produto! Escolha alimentos mais naturais possível e que não tenham passado por processamento industrial para serem consumidos. Exemplos de alimentos ultraprocessados: biscoitos, enlatados, embutidos, salgadinhos de pacote, sucos de caixas, refrigerantes, frituras, doces, gelatinas industrializadas, achocolatados, iogurtes industrializados adoçados, macarrão e sopas instantâneas, preparações congeladas prontas para consumo etc.
Observação:
– Matéria escrita por:
Ilana Nogueira Bezerra
Professora Adjunta/Associate Professor.
Curso de Mestrado Acadêmico em Nutrição/Master in Nutrition and Health Course.
Universidade Estadual do Ceará/Ceará State University, Brazil
Fonte:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 156 p.
LOUZADA ML, BARALDI LG, STEELE EM, MARTINS AP, CANELLA DS, MOUBARAC JC, LEVY RB, CANNON G, AFSHIN A, IMAMURA F, MOZAFFARIAN D, MONTEIRO CA. Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Prev Med. 2015 Dec;81:9-15.
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